CONHECENDO A PSICÓLOGA​

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Desde criança desejava atuar na área da saúde. Estar em uma posição de cuidado com o próximo sempre me chamou a atenção, e foi movida por esse desejo que aos 17 anos direcionei minha trajetória profissional para a Psicologia.

 

Durante a graduação tive inúmeras vivências que me confirmaram que eu havia feito a escolha certa. Tive, durante esse período, a experiência de estagiar no SUS e na clínica-escola da universidade, que me ensinou na prática o que é a humanização no atendimento. Lidar com variadas demandas, desde problemas do cotidiano até transtornos graves, acarretou em uma bagagem prática gigante e repleta de aprendizados. Manejo clínico, acolhimento, vulnerabilidades, levar o cuidado com a saúde mental à comunidade… foi uma experiência enriquecedora tanto profissionalmente como pessoalmente, e reforçou que o centro do cuidado é o paciente.

 

Logo após me formar atuei por 2 anos no setor público realizando atendimentos clínicos. Foi uma extensão de tudo que aprendi na universidade, consolidando o meu fascínio em ser uma profissional da saúde. Desde então também atuo nos atendimentos clínicos particulares, onde consigo ser plenamente feliz e realizada. 

 

Na clínica atuo com a Prática Baseada em Evidências, que é uma maneira de tratar as pessoas de forma individualizada usando técnicas que foram comprovadas cientificamente como eficazes para cada contexto. Busco estar me atualizando constantemente e tenho o estudo como um valor inegociável. 

 

Atualmente estou me especializando em Psicopatologia, que é o estudo dos transtornos mentais. Devido ao aumento da conscientização do cuidado com a saúde mental, a sociedade tem diminuído o preconceito e ampliado o interesse em entender mais sobre os diagnósticos psiquiátricos. Ansiedade, depressão, transtorno bipolar, TDAH, compulsão alimentar… são vários os diagnósticos que a ciência já descobriu e, como psicóloga, tenho o dever de investigar a queixa do paciente. Caso haja um diagnóstico, que ele não seja um rótulo, mas sim um meio de compreender o sofrimento e a partir dele buscaremos juntos formas de melhorar a qualidade de vida do paciente. A psicoterapia é hoje o principal tratamento de vários diagnósticos.

 

Apesar de estudar sobre os transtornos mentais, entendo que a psicoterapia é para todos, independente de diagnóstico. Ninguém está livre de sofrimento.

A psicoterapia é para quem está passando por um momento difícil na vida, ou deseja ter mais autoconhecimento, ou quer desenvolver habilidades, entre outros. Acredito fortemente em um trabalho colaborativo entre psicóloga e paciente, e que através da psicoterapia, os pacientes consigam construir uma vida que vale a pena ser vivida.